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Delmiro Gouveia,26/07/2025

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Homem que ficou conhecido como canibal de Garanhus se apresenta como Pastor Evangélico

Um vídeo que está viralizando mostra o homem que praticou canibalismo dizendo que agora está transformado


Homem que ficou conhecido como canibal de Garanhus se apresenta como Pastor Evangélico Canibais de Garanhus / Foto 📷: Reprodução
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Um dos casos policiais mais polêmicos do estado de Pernambuco, que chamou atenção de todo o Brasil e teve repercussão mundial, aconteceu na linda cidade de Garanhuns em 2012. O caso ficou conhecido como "Canibais de Garanhuns". Um trio formado por Jorge Negromonte, sua esposa Isabel Cristina, e sua amante Bruna Cristina, condenados por assassinar, esquartejar, consumir e vender salgadinhos de carne humana de  três mulheres que foram suas vítimas.


Jorge Beltrão está encarcerado no Presídio Policial Penal Leonardo Lago, uma das unidades do Complexo Penitenciário do Curado, na Zona Oeste da cidade de  Recife. Ele apareceu recentemente em vídeo que viralzou nas redes sociais, pois se apresenta como Pastor evangélico.

“Um dia, um missionário me disse que Deus tinha uma coisa para mim e que eu iria começar a trabalhar para Deus”, disse Jorge Beltrão (canibal de Garanhus).

Relembre o caso dos Canibais de Garanhuns

Tipos de Crimes: Assassinatos e Canibalismo

Vítimas: Jéssica Camila da Silva Pereira, Giselly Helena da Silva, Alexandra da Silva Falcão.

Réus:
Jorge Beltrão Negromonte da Silveira, Isabel Cristina Pires da Silveira e Bruna Cristina Oliveira da Silva.


Eles faziam parte de uma seita chamaram de Cartel, cujo objetivo era a purificação do mundo e o controle populacional. A ingestão de carne humana fazia parte desse processo de purificação. O trio planejava realizar uma quarta morte, que encerraria o ciclo da seita e abriria um "portal para o acesso ao paraíso." No entanto, eles foram presos antes de completar esse objetivo.

As vítimas do trio foram Jéssica Camila da Silva Pereira, assassinada em 26 de maio de 2008, e Giselly Helena da Silva e Alexandra da Silva Falcão em 2012. A carne das vítimas foi utilizada para fabricar salgados, como empadas e coxinhas, que foram vendidas para a população de Garanhuns, e alguns moradores relataram tê-los comido, sem saber de que eram feitos. Afetado por uma doença mental, Jorge publicou em cartório no mesmo ano o livro Revelações de um Esquizofrênico, no qual narra as alucinações de que padecia desde a infância, bem como o consumo de carne humana e a confecção dos salgados.

Em 2012 foram deferidos mandados de prisão preventiva contra eles, após desaparecimento de Giselly e Alexandra. Os corpos foram encontrados enterrados no quintal da casa onde o trio morava. Em 2014, eles foram condenados pelo assassinato de Jéssica . Em 2018, pela morte de Giselly e Alexandra. As penas foram aumentadas em 2019.

No dia 9 de abril de 2012, foram deferidos mandados de prisão preventiva contra o trio, além de mandados de busca e apreensão em sua residência, pois havia a suspeita de que Giselly e Alexandra pudessem estar lá. Conforme explicou o delegado Wesley Fernando, responsável pelo caso:[2]

“Quando a primeira sumiu, a família foi à delegacia e abrimos um procedimento para investigar. Até meados de março, tínhamos algumas pistas. Até que chegou a fatura do cartão de crédito na casa da família [de Giselly], onde constava diversas compras, aqui em Garanhuns. Fomos às lojas, verificamos os circuitos internos de segurança – as que tinham — e identificamos as pessoas.” disse um dos delegados que investigou o caso.

Na manhã de 11 de abril de 2012, os corpos foram encontrados enterrados no quintal da casa. A filha de Jéssica, então com 5 anos de idade e ainda morando com o trio, foi a "peça-chave" para a descoberta dos corpos. Ela procurou o delegado no local e falou que o pai (ela o identificava como pai) teria matado as duas mulheres, descrevendo o crime. Depois disso, já na delegacia, uma das indiciadas confessou e apontou onde os corpos estavam. Foi descoberto que as mulheres desaparecidas haviam sido esquartejadas, e o rosto da primeira desaparecida estava desfigurado.

E você teria coragem de participar de um culto ministrado por Jorge Negromonte?


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