Outra informação importante é que os pais não têm culpa da personalidade do filho, quando os fatores de influência não foi causado por questões sociais internas do ambiente familiar. Abordaremos a seguir com mais detalhes.  Só estamos adiantando para que ninguém culpe os pais de um sociopata ou psicopata pelas atitudes do filho.

Mas uma pessoa simples pode identificar um Psicopata, sociopata ou antissocial? A resposta é sim, mas depende do grau de convivência, exemplo:

São pelos sintomas que o indivíduo apresenta, e às pessoas que convivem com o paciente, pode identificar os traços da psicopatia, sociopatia o  transtorno de personalidade antissocial. Se a maioria dos sintomas aquela pessoa possui, a possibilidade dele ser psicopata é muito grande. A família é a primeira a perceber os sinais e a condição do paciente, no entanto, as pessoas não sabem lidar, ou acreditam que a condição é passageira ou apenas uma aventura.

O psicopata tem diversos traços característicos em sua personalidade, que podemos destacar:

• Falta de empatia

•  Ausência de remorso

•  Perfil manipulador

• Comportamento antissocial

• Narcisismo e egocentrismo

• Falta de responsabilidade

• Mitômano

• Perigos de cometer crimes e uso de drogas 

As três denominações pertencem ao mesmo conjunto de comportamentos. Para muitos pesquisadores, todos eles são a mesma coisa, sinônimos, o que muda é o espectro, ou seja o grau que o paciente tem para cometer delitos, crimes, etc. Para Dr. Guido Palomba, renomado médico Psiquiatra Forense, ele junta todas as denominações e classifica como uma só "condutopatas".

Mas vamos mostrar as nuances de cada termo de acordo com a compilação que fizemos:

Frequentemente associada a fatores genéticos e biológicos que aumentam o risco de violar os direitos dos outros, com destaque para a falta de empatia e remorso. 

Considerada menos definida e mais influenciada por fatores ambientais, sociais e relacionais. 

Termo oficial que engloba ambos, com foco em comportamentos antissociais como falta de respeito pelas normas sociais, impulsividade e manipulação. 

Diferenças e semelhanças:

A psicopatia pode ser mais calculista e planejada, enquanto a sociopatia pode ser mais impulsiva e desorganizada. 

Ambos se caracterizam por padrões persistentes de comportamento antissocial, falta de empatia e dificuldade em seguir as normas sociais. 

⚠️Considerações:

• É importante ressaltar que a psicopatia não é um diagnóstico oficial, enquanto o TPA é um transtorno de personalidade reconhecido.

• O termo "psicopata" é frequentemente usado de forma intercambiável com "sociopata", mas a psicopatia é geralmente considerada mais grave e perigosa.

• O TPA é um transtorno de personalidade que pode levar a problemas sociais, legais e de relacionamento. 

Pode perceber que pessoas com essas características geralmente tem problemas com as leis, cometem crimes, são presas, respondem a muitos processos criminais, cometem estelionato, roubam, furtam, manipula, fraudam documentos, fraudam sistemas, matam e etc. 

Pessoas que teve boa condição financeira, estudou em boas escolas, também pode desenvolver a sociopatia, por isso que os pais não devem se sentirem culpados pela personalidade do filho, pois essa condição ele se espelhou nas ruas, com amizades com pessoas antissocial, e outros fatores. Esses problemas atingem 3% da população mundial, e pode ser maior em algumas regiões  dependendo dos fatores ambientais e dificuldades sociais enfrentadas. A população carcerária tem um índice grande de até 66% de condutopatas.

O tratamento é indicado pelo médico psiquiatra, que pode ser associado à medicação, com a ajuda de Terapia Cognitivo-comportamental (TCC), realizadas com ajuda de  psicólogos, assim como outras abordagens, pois é uma análise individual. 

Não tente lidar sozinho com uma pessoa com essas características, pode ser fatal para quem omitir ou tentar conviver com  psicopata, sociopata ou antissocial, sem um tratamento devido, feito por profissionais da área de saúde mental, que saberá qual a abordagem  correta para cada caso.

Nos próximos artigos, falaremos de outros transtornos.

Compilação: com informações de OSM, Ministério da Saúde, Jornal da USP